Clima no Rio Grande do Sul
Com os últimos eventos climáticos registrados no Rio Grande do Sul é comum que a pergunta de “Não poderia ter sido evitado?” fique pairando no ar. Para que possamos respondê-la é importante entendermos um pouco mais sobre o clima existente no estado.
No Rio Grande do Sul existem massas ar atuantes, a massa de ar Tropical Atlântica, de característica quente e úmida acarreta chuvas principalmente no verão, quando possui mais força, além de bastante calor. A massa de ar Tropical Continental, que aumenta as temperaturas, tem característica seca. A massa de ar Polar Atlântica, que se forma no oceano e é, portanto, úmida, atinge com força o estado durante o inverno, o inverno é inclusive, a época com maiores índices pluviométricos registrados. Por fim, a massa de ar Polar Continental, se forma no interior do continente americano e é portanto seca e fria, propiciando condições ideais para a formação das intensas geadas que cobrem os campos gaúchos durante o inverno.
Outra característica importante do clima do estado são os ventos regionais, o Minuano mais famoso deles, a história conta que tem a origem de seu nome na tribo indígena Minuanos, que emitiam um som que lembrava o vento quando assobiava nas frestas das casas e nas árvores. Esse vento tem origem no Deserto da Patagônia argentina, ele é frio e tem origem polar, atinge o Rio Grande do Sul e a região sul de Santa Catarina e de modo geral ocorre após a passagem de frentes frias.
Além do clima da região, fenômenos climátiicos como o aquecimento das águas do Oceano Pacífico como o El Niño foram um dos principais contribuintes para o grande volume de chuvas, essas chuvas foram responsáveis pelo o aumento das águas dos rios gerando as enchentes.